
A ponte de 40 metros com suas linhas fluidas e superfícies ondulantes de concreto será utilizada para trens, automóveis e pedestres para atravessar o Canal Royal. As bordas da ponte se deslocam para baixo revelando um espaço para os pedestres descansarem, permitindo a vista das docas e de um Parque Linear que está atualmente em construção.
A parte inferior da ponte funde com o cais em um movimento único com um conjunto de linhas desenhadas no concreto, projetadas para acentuar a geometria da forma. O acabamento do concreto proporciona alta visibilidade em contraponto a escura água do canal, e à noite a estrutura será iluminada por baixo da ponte, marcando sua presença.
Como a proporção da ponte é incomum, o escritório tomou isso como uma oportunidade de trabalhar a ponte como uma escultura urbana. A suave geometria e assimetria do projeto cria uma infra-estrutura, que resolve a tensão entre forma e função.
A ponte é o elemento central da nova expanção da linha de metro do centro da cidade de Dublim, e faz parte de um grande projeto para a recuperação do interior da cidade e das extintas docas.

Construídos utilizando uma combinação de concreto branco e concreto premoldado armado, todas as bandejas da ponte são moldadas diretamente a partir de modelos 3D paramétricos. Este uso inovador do CNC para cortar poliestireno é hoje a maior aplicação do material usado desta forma. A ponte deverá estar plenamente operacional em 2010, para coincidir com a conclusão do Parque Linear.
Imagens: 01 – 02 – 03 – 04 – 05 – 06
http://dublin.iwai.ie/images/SpencerDock/
https://www.archdaily.com/96400/spencer-dock-bridge-amanda-levete-architects